Onças-pardas aparecem em mais de 100 vídeos de câmeras de monitoramento de fauna em Reserva no Norte Goiano

Onça-parda

Abundância de vídeos já possibilitou observar diferentes comportamentos da espécie, como pulos longos e paradas para beber água, o que seria muito difícil de ver a olho nu na natureza

O segundo maior felino do Brasil, a onça-parda (Puma concolor), foi visto em 103 vídeos das câmeras de monitoramento de fauna do projeto Monitoramento Participativo da Biodiversidade, conduzido pelo Legado Verdes do Cerrado, – Reserva Particular de Desenvolvimento Sustentável de propriedade da CBA – Companhia Brasileira de Alumínio, em Niquelândia (GO). Além das onças-pardas, também foram registradas outras espécies que são presas desse felino, como a cutia, paca e o tatu, e animais de grande porte, como porcos-do-mato e veados, indicando que a Reserva é um importante refúgio para esse felino. 

O projeto Monitoramento Participativo da Biodiversidade é realizado pelo Legado Verdes do Cerrado desde novembro de 2020 para o levantamento de espécies no território. Instaladas em 25 pontos estratégicos do Legado Verdes do Cerrado, as armadilhas fotográficas, como também são chamadas de câmeras-trap ou câmeras de monitoramento de fauna, permitem entender quais animais podem ser encontrados na Reserva e até mesmo alguns comportamentos, como é o caso da onça-parda. 

As armadilhas fotográficas são equipamentos que possuem uma câmera digital embutida com um sensor de temperatura e movimento. Quando eles detectam a movimentação de algum animal, ao mesmo tempo em que identificam uma temperatura diferente daquele ambiente, a câmera começa a capturar imagens – em vídeo ou foto. E o melhor: sem qualquer contato ou interferência com o animal. 

Segundo Bianca Machado, bióloga do Onçafari, associação criada para estudo e conservação da vida selvagem e parceira da Reservas Votorantim, gestora do Legado Verdes do Cerrado, a onça-parda é um animal tímido, portanto, seria muito difícil fazer observações de comportamentos desse animal na natureza. A abundância de vídeos desta espécie permitiu a observação de diferentes comportamentos, como caminhadas, pulos, paradas para beber água e até mesmo a formação de casais. 

“É um animal que, no geral, fica acuado com a presença humana, então, quando ele sente o nosso cheiro ou nos vê na mata, a tendência é seguir outro caminho, sendo mais difícil observar os seus comportamentos. Por isso o monitoramento feito por meio das armadilhas fotográficas é uma importante ferramenta de conservação”, explica. 

De acordo com David Canassa, diretor da Reservas Votorantim, empresa gestora do Legado Verdes do Cerrado, além dos vídeos de onça-parda, o projeto Monitoramento Participativo da Biodiversidade também registrou as presas da onça-parda. “Isso significa que o Legado Verdes do Cerrado representa um importante refúgio para esse felino, fornecendo tudo o que ele precisa para sobreviver: alimento e segurança, já que, atualmente, as principais ameaças são a caça, atropelamento e a perda de habitat, causado principalmente pelo desmatamento. A abundância de vídeos dessa espécie também mostra a importância do monitoramento de fauna, além de reforçar a efetividade do nosso modelo de negócio de múltiplo uso do solo, mostrando que é possível aliar negócios tradicionais à nova economia em um mesmo território, trazendo benefícios para as pessoas e ao bioma”, explica Canassa. 

Além das imagens das armadilhas fotográficas, outros registros feitos pelos funcionários da Reserva são incluídos no projeto de monitoramento, alimentando a base de dados sobre a fauna local. O trabalho conjunto, somado às pesquisas científicas realizadas no território, já resultaram em mais de 80 espécies catalogadas no Legado Verdes do Cerrado, entre pequenos e grandes mamíferos, anuros (sapos, rãs e pererecas) e peixes.

Características

A onça-parda é o segundo maior felino do Brasil, que pode ser encontrado em diversos biomas brasileiros, além do Canadá até a região meridional da Cordilheira do Andes. Porém, mesmo com a ampla distribuição, é ameaçada de extinção em algumas localidades, como no Brasil, onde ela é considerada “Vulnerável” pela lista oficial das espécies ameaçadas de extinção do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade). Essa classificação significa 

É uma espécie “topo de cadeia”, isso significa que as florestas em que elas estão presentes são ambientes saudáveis, abrigando animais e vegetais que são essenciais para o bom funcionamento dos ecossistemas que produzem água, regulam o clima e protegem o solo. 

As onças-pardas também têm duas características bem interessantes: diferentemente dos outros grandes felinos, como a onça-pintada, elas não esturram ou rugem. Sua vocalização (som que produz para se comunicar) é similar a um miado. Além disso, suas patas traseiras são proporcionalmente as maiores entre os felinos, o que as fazem ser ágeis, possibilitando pulos mais altos e uma habilidade extrema para subir em árvores. 

Sobre o Legado Verdes do Cerrado 

O Legado Verdes do Cerrado, com aproximadamente 80% da área composta por cerrado nativo, é uma área de 32 mil hectares da CBA – Companhia Brasileira de Alumínio, uma das empresas investidas no portfólio da Votorantim S.A. A cerca de três horas de Brasília, é composta por dois núcleos. No núcleo Engenho, nascem três rios: Peixe, São Bento e Traíras, de onde é captada toda a água para o abastecimento público de Niquelândia/GO. Nele está a sede do Legado Verdes do Cerrado onde, em 23 mil hectares, são realizadas pesquisas científicas, ações de educação ambiental e atividades da nova economia, como produção de plantas e reflorestamento; enquanto 5 mil hectares são áreas dedicadas à pecuária, produção de soja e silvicultura. O núcleo Santo Antônio Serra Negra, com 5 mil hectares, mantém o cerrado nativo intocado e tem parte de sua área margeada pelo Lago da Serra da Mesa.

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Sobre a CBA

Desde 1955, a CBA – Companhia Brasileira de Alumínio atua de forma integrada, da mineração ao produto final, incluindo a etapa de reciclagem. Com capacidade de gerar 100% da energia consumida por meio de fontes renováveis, a CBA fornece soluções sustentáveis para os mercados de embalagens, transportes, automotivo, construção civil, energia e bens de consumo, além de ser líder em reciclagem de sucata industrial de alumínio.

Com a abertura de capital em 2021 (CBAV3), foi a primeira Companhia no segmento a ter ações negociadas na B3 e faz parte da carteira do ISE B3 – Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3 – desde o seu primeiro ano de elegibilidade. Com receita líquida de R$7,3 bilhões em 2023 e R$307 milhões de EBITDA ajustado no período, a CBA tem o compromisso de garantir a oferta de alumínio de baixo carbono em parceria com os stakeholders, desenvolvendo as comunidades em que está inserida e promovendo a conservação da biodiversidade.

 

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